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A mostrar mensagens de fevereiro, 2021

Fístula Salivar Pós Parotidectomia

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A fístula nada mais é do que uma abertura irregular entre dois órgãos ou entre o órgão e a superfície do corpo e pode ser uma das consequências da cirurgia de parotidectomia (retirada total ou parcial da glândula parótida, nossa maior glândula salivar). ⠀ Após a parotidectomia parcial o restante da parótida mantém a produção de saliva e esta tende a se acumular abaixo da pele, por isto se deixa drenos após a cirurgia, para a saliva produzida "sair" do corpo e a pele grudar na parótida ferida e parar a produção de saliva abaixo da pele, o que quando acontece se retira o dreno. ⠀ No entanto, algumas vezes após a retirada do dreno a saliva volta a ser produzida abaixo da pele e se acumula aí, ás vezes até estoura os pontos e sai pela pele. ⠀ O tratamento em geral é feito com punções repetidas e uso de medicamentos que reduzem temporariamente a produção de saliva.

Seroma Pós Tireoidectomia

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O seroma é uma das complicações que podem decorrer de uma tireoidectomia, assim como de praticamente qualquer cirurgia. Trata-se de um acúmulo de líquidos concentrado abaixo da pele. É mais comum aparecer 1 ou 2 semanas após a cirurgia e por ser uma reação de defesa do próprio organismo comumente é absorvido naturalmente. Uma das ações que o cirurgião faz após cirurgias de risco para grandes seromas é a inserção de um dreno para evitar o acúmulo de líquido, mesmo assim em alguns casos o acúmulo é inevitável. Se o paciente identificar o inchaço deve contatar o cirurgião e, após avaliação clínica, decidirá qual será o tratamento aplicado.   Os sintomas do seroma pós tireoidectomia são: inchaço na região da cirurgia (abaixo ou emcima da cicatriz) e em casos mais graves, dor no local.   O tratamento na grande maioria dos casos se dá com a punção do líquido com uma seringa, porém há seromas tão pequenos que a conduta é expectante.

Hematoma Pós Tireoidectomia

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  A tireoidectomia é a cirurgia que remove total ou parcialmente a glândula da tireoide e o pós operatório requer muita atenção por parte tanto do paciente quanto da equipe médica. Alguns riscos no pós-operatório podem ser bastante sérios como o Hematoma. ⠀ A região da tireoide é muito vascularizada e a cirurgia envolve a ligadura e secção de vários vasos sanguíneos, tanto de artérias quanto de veias. Quando as ligaduras destes vasos se rompem no pós-operatório um hematoma importante pode acontecer. Não é um problema comum de acontecer, normalmente ocorre em < 1% dos casos, tendo grande aumento em pacientes que já possuem uma predisposição a hemorragias, como os que possuem hipertensão arterial ou os que fazem uso de anticoagulantes. ⠀ Ao acordar da anestesia, muitos pacientes apresentam forte agitação e isso pode contribuir para o aumento da pressão venosa do pescoço, favorecendo os sangramentos. Em função deste risco, o médico se mantém ao lado do paciente até que ele esteja bem a

Hipocalcemia Pós Tireoidectomia

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  Muito importante não só para a saúde dos nossos ossos, como também para o metabolismo do nosso organismo, o cálcio deve ser muito bem observado, principalmente após tireoidectomia total. Os níveis do cálcio no sangue são regulados pela paratireoide e pela vitamina D, quando estes níveis estão desregulados e abaixo do índice de referência, faz-se a hipocalcemia. ⠀ Durante a tireoidectomia, mesmo que totalmente preservadas as glândulas paratireoides (minúsculas glândulas de cerca de 5-10 mm junto a tireoide, em geral em número de 4), somente pela manipulação estas podem ficar "preguiçosas" temporariamente e assim ser necessário reposição de cálcio e calcitriol (forma ativa da vitamina D). ⠀ Usualmente a hipocalcemia pós tireoidectomia é assintomática, isto é, não apresentam qualquer sintoma. Mas em alguns casos, a depender do seu grau e velocidade, pode apresentar sintomas como formigamentos ou cãimbras. ⠀ É de extrema importância que seja feito um rigoroso acompanhamento pós