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A mostrar mensagens de setembro, 2020

Punção aspirativa por agulha fina

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A punção aspirativa por agulha fina (PAAF), também conhecida como punção biópsia aspirativa (PBA), no contexto de patologia tireoidiana, tem como objetivo retirar amostras de nódulos ou lesões da tireoide para a análise dos mesmos. É um exame pouco invasivo, de baixa taxa de complicação e que define com certo grau de acurácia se um nódulo é benigno ou maligno. Antes do procedimento pode ser necessária suspensão de remédios que aumentam chances de hemorragia e assim possam atrapalhar o procedimento, e estas informações serão dadas pelo médico que realiza o procedimento com mais detalhes. Sobre a anestesia, pode ser feita uma anestesia local da pele, mas em geral a dor é descrita como uma picada de abelha, portanto pequena. Para o procedimento, é feita a utilização de uma agulha fina, seringa e um aparelho de ultrassom. A agulha fina é introduzida na tireoide, tendo auxílio da ultrassonografia, e aspira as células dos nódulos a serem analisados.

Leucoplasia e Eritroplasia: a importância de se avaliar a boca

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Leucoplasia e eritroplasia são lesões que podem aparecer na cavidade bucal e que necessitam de avaliação especializada. A Leucoplasia é uma mancha de coloração branca acinzentada, de textura lisa ou irregular, pode possuir áreas duras ou grossas e não se remove durante a escovação. A mancha em geral não é dolorida e também não é contagiosa. A Eritroplasia é uma mancha de coloração avermelhada, de textura macia e aveludada e normalmente não apresenta sintomas. Tanto a leucoplasia e a eritroplasia possuem fatores de risco em comum: o consumo excessivo de tabaco e álcool. Má higiene bucal e má colocação de dentaduras também podem causar estas lesões. São consideradas em geral lesões pré-malignas, com necessidade de acompanhamento pelo Cirurgião de Cabeça e Pescoço.

Tenho câncer de tireoide, e agora? Preciso fazer iodo?

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A iodoterapia é um tratamento realizado com a ingestão pela boca iodo radioativo, o I-131, e é indicado para determinados tipos de câncer de tireoide chamados de bem diferenciados, a exemplo os carcinomas papilíferos e carcinomas foliculares. O tratamento tem o objetivo de destruir as células cancerígenas da tireoide que restaram após a tireoidectomia total ou tratar o câncer que pode ter espalhado para os linfonodos e outros órgãos, com poucos efeitos colaterais pois as células da tireoide concentram em si o iodo que as irá matar, assim causando pouco efeito nas células não tireoideanas. A necessidade de se fazer a iodoterapia para tratamento de câncer de tireoide depende da análise do cirurgião de cabeça e pescoço. O médico irá analisar o quadro do paciente, as informações da cirurgia e do resultado final da análise do patologista (anátomo-patológico) para determinar se o paciente precisa ou não de complementar o tratamento com iodo e se essa é a melhor alternativa. Câncer de tireoid

Tireoidectomia: parcial ou total?

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A tireoidectomia é o procedimento de intervenção cirúrgica para a retirada da tireoide, realizada pelo Cirurgião de Cabeça e Pescoço, sendo assim, na mão do cirurgião especialista, uma cirurgia segura, rápida e com baixa incidência de complicações.Já houve diferentes formas preconizadas de remoção de tecido tireoidiano como tireoidectomia subtotal e nodulectomia, porém hoje são preconizados dois: tireoidectomia parcial ou total. ⠀ Na tireoidectomia total é feita a remoção dos dois lobos da tireoide e o istmo, parte da glândula no meio de ambos lobos. O procedimento é indicado em casos de toda glândula ser hiperprodutora de hormônios, quando a glândula tem aumento difuso e assim causar efeitos compressivos às estruturas adjacentes (resultando em dificuldade de engolir e de respirar), ou nos casos de carcinoma de tireoide com nódulos em ambos lados. Como se tira toda tireoide, todos pacientes precisarão de reposição hormonal. ⠀ Na tireoidectomia parcial é feita a remoção de um dos lobos